A era do Rádio

Resenha sobre o filme ‘A Era do Rádio’, do diretor Woody Allen.
“Um casamento perfeito: o encanto do rádio e a magia do cinema.”


O filme A Era do Rádio (Radio Days), dirigido pelo renomado cineasta Woody Allen foi gravado em 1987 e contextualizado nas décadas de 30 e 40, época em que o rádio predominava como meio de comunicação de massa na maioria dos lares, que o utilizavam como fonte de informação e entretenimento.
O longa-metragem conta, sob a visão de um garoto de família judia, a história e a influência que o rádio exercia sobre os membros da sua família e sociedade. Essa influência é marcada pela interferência nos sonhos que a família retratada possuía: o garoto gostaria de ser como o herói dos contos que ele ouvia; a tia Sally buscava seu lugar em uma emissora radiofônica.

A programação era recheada de atrações que agradavam os diversos públicos: noticiários, contos infantis, programas de auditório e radionovelas eram transmitidos a fim de informar e alegrar os ouvintes. As notícias eram narradas por correspondentes, e transmitidas ao vivo para várias cidades. Em uma das cenas todos acompanhavam, por meio do rádio, o emocionante resgate de uma garota que caíra em um poço.
Ao longo do filme vários acontecimentos são relatados, e nenhum deles entra em contradição com o contexto escolhido pelo diretor, deixando patente a forte relação que o rádio tem com a sociedade.

Com o avanço tecnológico, outros meios de comunicação
e entretenimento foram criados, e o rádio contribuiu para a criação de todos
eles.

A televisão, por exemplo, trouxe os programas transmitidos pelo rádio com recursos audiovisuais, com o qual os telespectadores podem visualizar os personagens das telenovelas, enquanto que no rádio os ouvintes dependiam da criatividade e imaginação.
Contudo, a tecnologia – que aparentava ser uma ameaça ao rádio – tem proporcionado maior interatividade entre os ouvintes e as emissoras de rádio; prova disso é que o rádio continua sendo o meio de comunicação massivo que possui maior alcance.